Não que me tenha espantado demasiado a situação que vou relatar a seguir, mas deixa-me a pensar que é uma tristeza as pessoas agirem como se só tivesse importância o umbiguinho deles (e a pressa deles) e nem se lembram dos outros, ou sequer do cumprimento de certas regras de civismo e vivência com o próximo. Coisas tão básicas que deviam ser naturais...
Fui ao hospital ver a minha avó. Entro pela entrada principal e qual é o meu espanto quando vejo uma magote de pessoas a rodear o balcão de informções e a empurrarem-se para serem atendidos primeiro. (Note-se que as visitas para os serviços "normais" agora são das 12h às 20hs, faz parte de uma política nova do hospital chamada hospital aberto.)
Eu chego, miro os cartazes que estão suspensos do tecto, mesmo antes do balcão de informações, procuro o serviço onde está a minha avó e escolho a fila adequada para pedir o cartão de visitante. Pois é, é suposto existirem filas pois existem duas pessoas a atender, cada uma para um grupo de serviços.
Pronto, nesta altura já escolhi a fila e dirijo-me para o balcão. Há a delimitação das filas com aquelas fitas verdes utilizadas tantas vezes para o efeito, mas não há filas. As pessoas simplesmente ignoram os cartazes e o método para aceder ao cartão e decidem encostar-se ao balcão, todos com muita pressa e furiosos porque 1) estão todos a tentar passar à frente uns dos outros e como não há fila, não há ordem e cada um mete-se por der para ser o primeiro e 2) as pessoas que estão a atender são muita lentas (são sempre muitas lentas...precisam de ver se está alguém com cartão de visita a proceder à mesma e verificar mais umas quantas coisas, as pessoas gritam que assim não pode ser porque é lento e não sabem os serviços e o hospital é uma porcaria). Quando lhes é pedido para ver nos cartazes qual o serviço do doente pretendido e se colocarem na fila correcta (porque forneceram dados errados) resmungam que assim não pode ser que se meteram na fila para serem atendidos primeiro e que agora têm de ir para o fim da fila.
E eu ali, no meu canto, à espera para ser atendida, a observar como o ser humano pode ser tão egoísta e pouco cívico, basta ver qual o serviço pretendido nos cartazes, escolher uma fila e limitar-se a esperar...é assim tão difícil de compreender?São filas!
Mas não, insistem em formar magotes e atropelarem-se e enervarem-se porque estão à espera e há alguém sempre a querer passar à frente..a sério! Mas há alguma necessidade disto? Basta cumprir o que é pedido e esperar na fila, as visitas são das 12h às 20h há mais que muito tempo para todos visitarem os seus entes queridos...
Não entendo, é daquelas coisas que eu nunca vou entender é esta mentalidade do querer ser o primeiro, não fazer as coisas como deve de ser e no fim ainda resmungar que o sistema é que está mal!
Ai Portugalito que tu assim não vais longe!=(
Sem razão aparente acordei com esta música na cabeça. Já tocou vezes e vezes sem conta desde que acordei e já dei por mim a trauteá-la! lol
Não gosto especialmente da letra ou do vídeo...gosto da melodia, pronto!
Trata-se do início de uma nova era!
É verdade! Já se pode carregar um ipod utilizando (imagine-se!!!) uma cebola e um pouco de uma bebida energética!
Como?
Fazem-se dois furos na cebola e coloca-se esta dentro duma tigela com Gatorade (bebida energética para atletas). A cebola deve absorver a bebida. No final, liga-se o cabo usb, previamente ligado ao ipod, à cebola e é esperar que a corrente transfira energia.
Para saber mais e ver o vídeo aqui fica o link: http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias/2008/11/25/cebola-e-isotonico-servem-para-recarregar-ipod/
Maravilhem-se!=)
Ps. Por muito interessante e inovadora que seja a ideia acho que (mesmo que tivesse um) não faria uma coisa destas ao meu ipod =S
August Rush (2007)
Ao Som do Coração
Um filme simplesmente delicioso de tão bonito que é. Um menino que só quer ser encontrado pelos pais e acredita que o consegue através da música. Uma banda sonora espectacular (do compositor Mark Mancina) que dá um outro tom e encanto às cenas do filme.
Para quem gosta de filmes mágicos.
É o meu filme preferido depois do Le fabuleux destin d'Amelie Poulain.
Tururu =)*
Blindness é um filme difícil de se ver. Não só por causa dos filtros e do uso e abuso de sombras e transições branco leitoso (característica da cegueira, tema do filme) mas porque é uma película pesada. Densa e obscura, retrata a humanidade sob a influência de uma cegueira branca repentina que afecta não só o sentido da visão mas o sentido de humanidade da população em geral.
Gostei do filme mas gostei mais do livro. Gosto sempre. Já o li há algum tempo, muito antes do sensacionalismo do filme. Adorei. É um dos meus livros preferidos de todo o sempre. Trata-se de um relato ficcional do que aconteceria à Humanidade caso esta fosse atingida por uma cegueira de branco leitoso. Relata uma realidade extremamente cruel, mas não duvido que se a Humanidade fosse afectada por este problema aconteceria exactamente o que relata o livro.
Aconselho vivamente a leitura deste livro, principalmente se ainda não viram o filme pois a película é tal e qual o livro incluindo os diálogos.
Saramago é um dos meus autores favoritos e já li alguns livros dele, sendo que espero ansiosamente que alguém me ofereça o último (A viagem do elefante) =P. Neste seguimento, e para quem apreciar o seu aclamado e distinto estilo de redacção, aconselho a leitura do livro Intermitências da Morte. Relata mais uma situação insólita, desta vez a inexistência de mortes no mundo.
E assim me fico, na expectativa de aliciar alguém a ler pelo menos um livro do extraordinário escritor português que é José Saramago =D.
A descrição deste blog é uma adaptação minha a um conhecido (ou não!) provérbio chinês. O provérbio original diz que “com tempo e paciência, a folha da amoreira transforma-se num vestido de seda”. Eu generalizo e digo que só o tempo e a paciência transformam a folha da amoreira em seda. (Decidi ignorar o vestido =P)
Esta frase descreve quase perfeitamente a minha ideia/opinião quanto à luta pela perfeição das coisas. Todas as coisas começam simples e puras, sem misturas, como as folhas da amoreira e aos poucos, com tempo, paciência (e dedicação) vão ganhando forma e primor, sendo a seda o estado final das mesmas (se é que podemos atribuir ao que quer que seja um estado final...).
A seda não é perfeita mas contém todos os pequenos pedaços de excelência que são necessários para eu achar que assim o é.
Porque a perfeição somos nós que a definimos...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. O copinho de leite e o qu...
. ...
. Miau!
. É.
. Googlar