Coco avant Chanel (2009)
Um filme encantador, ou não o fossem quase todos os filmes da Audrey Tautou. Mas eu sou suspeita =$ Gosto dela =)
Sendo que da história de Coco Channel só conhecia os marcos mais importantes como a introdução das calças no vestuário feminino ou o famoso vestidinho preto, gostei muito de ver a sua versão romaceada.
É, contudo, um filme longo.
Ainda assim, para quem gosta de moda ou da Audrey Tautou, aconselho-o.
Adaptação do romance com o mesmo nome de John Boyne. Ironicamente trata-se de um livro para crianças.
A história retrata a época do Holocausto, Auschwitz durante a II Guerra Mundial.
Embora sendo um filme triste, a ingenuidade e bom coração do protagonista de 8 anos vão dando esperança ao espectador de que a realidade apresentada não é tão cruel quanto parece. Mas é...
Apesar de ter a ver com fazendas de gado na altura da II Guerra Mundial, temática que por si só não me chamaria a atenção, revelou-se um excelente filme com mais um interpretação fantástica da Nicole Kidman. E a verdade é que até me veio a lagrimita ao olho em certas alturas do filme e eu nem sou dada a essas coisas!
A história de um rapaz pobre e sem educação que concorre ao Quem Quer Ser Milionário e ganha. Ninguém acredita que ele sabia as respostas. Chega a ser investigado (e torturado), revelando aos poucos a sua história e como conhece as respostas às perguntas.
O mais bonito é o facto de ele só quere aparecer na televisão para a rapariga que ama o ver e o poder encontrar.
Esta miúda além de ser muito bonita e de ter um corpo invejável tem realmente talento.
Nestes últimos dias, vi dois filmes em que ela participava e onde tem papéis completamente distintos. Ela é mesmo versátil!
Não me vou estender sobre a trama dos filmes, são muito diferentes mas na minha opinião são ambos bons.
Vi o Vicky Cristina Barcelona, do Woody Allen, em que a Scarlett desempenha o papel de uma mulher inconformada com tudo, sem certezas sobre a vida e que acima de tudo procura encontrar-se como mulher e como artista.
Ontem vi o The Other Boleyn Girl, um filme de época (século XVI) que retrata a vida amorosa e as relações na corte de Henrique VIII. Neste filme, a personagem de Scarlett (Mary) é uma aristocrata que apesar de ambicionar casar e morar no campo, após o casamento com o homem que ama é cobiçada pelo rei e ordenada a ir para a corte, tornando-se sua amante. Aqui Scarlett desempenha o papel de uma mulher discreta e submissa, que vive na sombra da família, principalmente da irmã.
Dois papéis que nada têm em comum entre si ou com a personagem que esta actriz interpreta em Lost in Translation.
Contudo, atrevo-me a dizer que o desempenho da actriz foi muito bom em todos eles.
Vi ontem este filme.
É uma longa metragem de animação da Pixar. Passa-se no futuro ano de 2700 e conta a história de uma adorável robô (Wall-E) que foi deixado na Terra, encontrando-se esta supermega poluída e inabitável, enquanto a população terreste vive temporariamente no espaço, a bordo da nave espacial Axiom. O paraíso dos preguiçosos =P.
Nos entretantos =P a Terra é visitada por Eva, um robô feminino cuja missão é verificar o estado da Terra.
Wall-E apaixona-se incondicionalmente por Eva e segue-a até à Axiom, sucedendo-se uma série de tropelias causadas pelo Wall-E trapalhão.
O que mais gostei no filme foi o facto dos diálogos serem poucos, sendo que a banda sonora completa muito bem o filme, transmitindo tudo que é necessário para entender a acção e os sentimentos das personagens. Diga-se de passagem, muito bem conseguido.
Vejam o filme!
August Rush (2007)
Ao Som do Coração
Um filme simplesmente delicioso de tão bonito que é. Um menino que só quer ser encontrado pelos pais e acredita que o consegue através da música. Uma banda sonora espectacular (do compositor Mark Mancina) que dá um outro tom e encanto às cenas do filme.
Para quem gosta de filmes mágicos.
É o meu filme preferido depois do Le fabuleux destin d'Amelie Poulain.
Tururu =)*
Blindness é um filme difícil de se ver. Não só por causa dos filtros e do uso e abuso de sombras e transições branco leitoso (característica da cegueira, tema do filme) mas porque é uma película pesada. Densa e obscura, retrata a humanidade sob a influência de uma cegueira branca repentina que afecta não só o sentido da visão mas o sentido de humanidade da população em geral.
Gostei do filme mas gostei mais do livro. Gosto sempre. Já o li há algum tempo, muito antes do sensacionalismo do filme. Adorei. É um dos meus livros preferidos de todo o sempre. Trata-se de um relato ficcional do que aconteceria à Humanidade caso esta fosse atingida por uma cegueira de branco leitoso. Relata uma realidade extremamente cruel, mas não duvido que se a Humanidade fosse afectada por este problema aconteceria exactamente o que relata o livro.
Aconselho vivamente a leitura deste livro, principalmente se ainda não viram o filme pois a película é tal e qual o livro incluindo os diálogos.
Saramago é um dos meus autores favoritos e já li alguns livros dele, sendo que espero ansiosamente que alguém me ofereça o último (A viagem do elefante) =P. Neste seguimento, e para quem apreciar o seu aclamado e distinto estilo de redacção, aconselho a leitura do livro Intermitências da Morte. Relata mais uma situação insólita, desta vez a inexistência de mortes no mundo.
E assim me fico, na expectativa de aliciar alguém a ler pelo menos um livro do extraordinário escritor português que é José Saramago =D.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. The boy in the striped py...
. Wall-E
. Um filme para ver e rever...